quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Coluna A TRIBUNA, edição de quinta-feira, dia 09 de fevereiro de 2012

RESULTADO JUSTO
Não há como contestar a vitória do Figueirense. Eu contestaria, sim, se o jogo terminasse com goleada para o time da capital, como estava acontecendo até quase o final do jogo, quando ocorreu uma reação espetacular do Criciúma, que teve chances, inclusive, de empatar o jogo. Uma goleada seria injustiça, mas a vitória simples do Figueirense foi um resultado normal, e, no meu ponto de vista, justo. Em relação à atuação do Tigre, foi muito melhor do que vinha ocorrendo, provando para os contrários à escalação, que eles estavam errados na sua avaliação em relação aos jovens formados na base.

O jogo
Foi um jogo onde o atacante Aloísio fez a diferença em favor do Figueirense. Jogou muito, apesar de ter contado com a fragilidade da zaga do Criciúma, talvez não por fragilidade de Leonardo e Joilson, mas, muito mais por total desentrosamento, já que a dupla nunca jogou junto, até por que Leonardo chegou há pouco tempo, e Joilson jogou pela primeira vez nesse time profissional. Prova dos problemas na zaga foram três gols sofridos em cobranças de escanteio. O que surpreendeu é que foi um jogo aberto. Prova disso foi o placar, com nove gols marcados.

TIRO CURTO

A zaga teve problemas, com Joilson jogando mais do que Leonardo. O setor que mais criticavam, para esse jogo, o meio de campo, foi muito bem, com os jogadores da casa.

Espero que o técnico Márcio Goiano não mexa no meio de campo para o jogo contra o JEC. Henick, Diego Oliveira, Diego Felipe e André Gava merecem a titularidade.


A permanência no time titular daqueles que chamam de “meninos” é muito importante, para dar moral quem merece, e para que eles tenham seqüencia.

Particularmente, fiquei imensamente satisfeito pela boa atuação dos jovens da casa, no meio de campo do Tigre. Por ter concordado com o técnico e acreditado neles.

Lucca não entrou bem, mas, depois da entrada de Guilherme encontrou seu posicionamento, cresceu, fez dois gols, e foi preponderante na reação.

Roni não jogou praticamente nada pelo Figueirense. Foi marcado sob pressão por Henick, que anulou o camisa 10 do Figueirense, ex-Criciúma.

GOL DE PLACA: atuação dos jovens da base, Joilson (apesar de a zaga ter falhado algumas vezes e pela falta de entrosamento), Henick, Diego Oliveira, Diego Felipe e André Gava.

GOL CONTRA: as falhas nas bolas aéreas na zaga do Tigre, que facilitaram a vitória do Figueirense, na capital.






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