Acabou acontecendo aquilo que a maioria não acreditava que acontecesse. O Criciúma foi derrotado no julgamento do TJD catarinense, e acabou penalizado com a perda de mando de campo de 01 jogo, e multa de R$ 5.000,00, pelo fato ocorrido na primeira rodada do campeonato catarinense, no jogo contra o Atlético, em Ibirama, quando um torcedor do Tigre arremessou um copo plástico para dentro de campo, em direção ao auxiliar de arbitragem.
Ah... mas foi só um copo plástico! Não interessa. Lei é lei. Regulamento é regulamento. Houve um erro, um desrespeito às regras, e o responsável vestia a camisa do Criciúma, e estava no meio da torcida visitante, em Ibirama. E era, reconhecidamente, um torcedor do Criciúma. Foi um ato irresponsável, por uma pessoa que certamente sabia dos riscos que estava correndo, e quanto poderia causar de prejuízos ao seu próprio time.
A verdade, minha gente, é que, doendo ou não no nosso coração, como torcedores do Tigre, houve um ato impensado e irresponsável, ferindo as regras do jogo. Na minha opinião, os julgadores fizeram o correto. O problema é que isso normalmente não acontece. Como não aconteceu naquele fatídico dia em que torcedores do Avaí arremessaram uma bomba que mutilou a mão do "seu" Ivo, onde o Avaí, que era o visitante, no estádio Heriberto Hülse, não foi punido. Como não ocorreu em tantas oportunidades envolvendo Figueirense, Avaí, Marcílio Dias, Joinville, Chapecoense, e o próprio Criciúma EC.
Acontece que nos acostumamos com o "passar a mão na cabeça". Está errado. Precisamos ser sérios, corretos, e apostar que as leis sejam respeitadas. Estamos acostumados com o famoso "jeitinho" brasileiro. Quando dói nos nossos olhos, aí a gente reclama, esperneia. Quando é com os outros, aí nós queremos punição. E esse negócio de o torcedor se apresentar depois do ato, não cola. Até laranjas já vimos serem utilizados para salvar a pele do Criciúma, em vezes anteriores. Não podemos omitir que o Criciúma já foi réu outras vezes e se salvou, inclusive com o tal "jeitinho".
Eu concordo com a punição imposta ao Criciúma, e exigindo que seja assim de agora em diante, com qualquer outro clube, da capital ou do interior. Repetindo-se tais atos, se a resposta do TJD não for a mesma, temos que exigir cadeia para os tais julgadores.
Eu quero respeito às leis, doa a quem doer. Nesse caso sei perfeitamente que o Criciúma não tem culpa alguma, mas o regulamento deixa bem claro quem é punido. Infelizmente o torcedor não é punido, pelo menos como deveria ser. Espero que o clube, nesse caso, tome uma atitude dura contra esse torcedor que fez isso, em Ibirama.
Com tudo isso, tenho certeza que, se, algum torcedor cometer um ato como esse, jogando qualquer objeto no gramado do estádio Heriberto Hülse, em dias de jogos do Criciúma, agora lindo sem as tais grades de proteção, esse torcedor vai se arrepender para o resto da sua vida, pois não será perdoado pela maioria, que sabe como se comportar num estádio de futebol.
Dói no clube, dói para nós que torcemos pelo Criciúma, mas, gente, lei é lei, e se ela for a mesma para todos, tenho certeza de que tudo irá melhorar.
Em relação ao cumprimento da perda do mando de campo, informou-se logo após o julgamento que o Criciúma iria solicitar efeito suspensivo, para poder jogar contra o Marcílio Dias, em casa, no próximo sábado. Penso que é um risco muito grande. Melhor cumprir já, contra o fraco time de Itajaí, do que depois, num confronto contra adversários mais fortes, e diretos na briga pelo título. Não acredito que um efeito suspensivo (que é outro "jeitinho" desgraçado nas fracas leis brasileiras) evitará a punição.
Enquanto isso, que possamos ver um Tigre forte e determinado, se impondo, no jogo desta quarta-feira, em Camboriú. Quer chegar ainda no primeiro turno? Tem que ganhar do Camboriú e do Marcílio Dias, seja aonde forem estes jogos.
Estarei narrando hoje o jogo, 19:30 hs, no microfone famoso e consagrado da rádio Eldorado AM570/FM 89,5. Ao lado de Márcio Cardoso e Gilberto Custódio, com o Denis Luciano no plantão.
Prá cima deles, Tigreeee!!!
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