terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Coluna A TRIBUNA, edição de segunda-feira, dia 16 de janeiro de 2012

BOLA ROLANDO NO BRASIL
Na reta final da Copa São Paulo de Juniores, competição que dá a largada no futebol, no Brasil, a expectativa esta semana é grande em todos os Estados, em relação ao início dos campeonatos estaduais. É sempre assim, com o torcedor que terminou o ano satisfeito com o seu clube, e também com aquele que terminou uma temporada insatisfeito. De uma forma ou outra, todos querem ver o seu time melhor. O fato é que o futebol mexe com o brasileiro. Eu, particularmente, espero ver novidades, especialmente por parte dos treinadores, na esperança de ver um futebol muito melhor.

Técnicos retrógrados e limitados
O câncer do futebol brasileiro são os nossos técnicos, culpados pela decadência do futebol do Brasil. Há poucos dias, em São Paulo, cobrindo a participação do Criciúma na Copa São Paulo de Juniores, ouvi atentamente um debate de rádio, onde os mais famosos técnicos do Brasil foram ouvidos. Em sua maioria, culparam o trabalho dos técnicos das categorias de base, responsáveis pela formação dos jogadores. Em parte eles estão certos, mas não totalmente. Eles também são culpados. Entre todos, há os que se acham o máximo, no auge da sua soberba, e aqueles que se aventuram na profissão, atrelados e dirigentes e empresários.

TIRO CURTO

Já passou da hora de o futebol brasileiro recomeçar. Se não houver mudanças drásticas, vamos seguir nesse marasmo sem graça. Falta tática e falta ousadia.

O futebol brasileiro é hoje uma coisa mecânica e sem graça. Os jovens torcedores, que nasceram da década de 80 para cá, não tem idéia do que era o nosso futebol.

Como paranaense, me recordo que na década de 70 ia assistir um Atletiba, em Curitiba, e víamos, no mínimo, 15 craques em campo, nos dois times.

Alguém pode dizer que foram os outros, lá fora, que evoluíram. Errado. Nós é que regredimos. Por culpa de nossos técnicos, perdemos a ousadia e a criatividade.

Com a ousadia e criatividade do jogador brasileiro, sem essa porcaria de um monte de zagueiros e volantes de hoje, seguiríamos como os melhore do mundo.

Tem muitos jogadores que imprensa e torcedores julgam craques, que não serviriam para engraxas as chuteiras de Zico, Tostão, Rivelino, e tantos outros brasileiros.

GOL DE PLACA: o carisma do jogador Neymar, que andou tropeçando no início, mas que foi repreendido e aprendeu, e hoje é ídolo, fazendo sucesso onde quer que vá.

GOL CONTRA: falta de coragem de dirigentes e técnicos de futebol do Brasil, para parar tudo o que está sendo feito, e começar de novo. Fazendo retornar o nosso verdadeiro futebol.



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