O diretor
executivo de futebol do Criciúma, Cícero Souza, esteve na rádio Eldorado,
participando do programa Eldorado Debate, respondendo a muitas perguntas, e
dirimindo algumas dúvidas que nós da imprensa tínhamos, e o torcedor também.
Deixou uma ótima impressão, em todos os aspectos. E o melhor de tudo, apesar
das dificuldades naturais de começar um trabalho “pelo meio”, pensando grande,
sem entregar os pontos no campeonato estadual, mas de olho no campeonato
brasileiro. Cícero Souza sabe muito bem que seria um desastre o Criciúma subir
este ano, e ser rebaixado de imediato. E ele sabe que, para se manter na elite
nacional, precisa de um acréscimo muito grande.
No estadual
Imprensa e
torcida esperam, já para sábado, um Criciúma diferente, para enfrentar o
Atlético de Ibirama, na estréia do técnico Vadão. Não que o novo treinador vá
promover uma revolução no time, e que tudo seja, já, uma maravilha. Isto não
existe. Mas, no mínimo mudança comportamental dos jogadores, dentro de campo.
Se não existe um líder dentro de campo, atualmente, que o técnico seja a
liderança a mexer com o estado de espírito dos jogadores, promovendo uma
mudança de atitude de cada um. Penso que já poderemos ver quem está com a
cabeça aqui, e quem está com a cabeça em outro lugar. Se na estréia do novo
técnico, um ou outro permanecer com a mesma inércia, é porque aqui não é o seu
lugar.
TIRO CURTO
O diretor
executivo de futebol do Tigre, Cícero Souza, colocou o dedo numa ferida que
estamos alertando já faz tempo: a falta de um jogador líder dentro de campo.
O Criciúma
precisa de jogadores com sangue quente, no sentido de liderança. Como por
exemplo, Rodrigo Gral, na Chapecoense, e Marquinhos, no Avaí.
Tudo leva a
crer que venham dois ou três jogadores ainda para o estadual. É evidente que
serão jogadores qualificados para comporem o grupo que vai jogar a série A.
A julgar
pelo treinamento de ontem à tarde, Vadão não quer mudar muita coisa no time,
pelo menos a nível de escalação.
Não sei se
vai dar certo um meio campo com Ivo e Tartá, mas, que é bem melhor do que jogar
com três volantes, isto é.
Se não vamos
ver, ainda, o Tigre que queremos, que no jogo contra o Atlético de Ibirama,
sábado, vejamos, pelo menos, um time valente e ambicioso.
GOL DE
PLACA: dizem que futebol e religião não se discute, mas, ter um Papa, chefiando
a igreja católica, aqui da América do Sul, é um fato para comemorar.
GOL CONTRA: a
liberdade de trânsito interno, e de certas manifestações, que clubes, como
Corinthians e Palmeiras, ao longo do tempo, têm dado às torcidas organizadas.
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