Muita coisa está mudando no Criciúma Esporte Clube. Como já era de se esperar. Assim é o futebol. Quando as coisas não vão bem é preciso mudar. Veio uma nova comissão técnica, culminando com a saída do diretor de futebol, Rubens Angelotti, e a confirmação do retorno de Valdeci Rampinelli, que foi campeão na série B de 2002. Naquele ano, Rampinelli contratou o técnico Paulo Comelli, que acabou saindo, dando lugar a Edson Gaúcho, que levou o Tigre à série A. Valdeci Rampinelli me disse em algumas oportunidades que gostaria de ver Paulo Comelli de volta ao estádio Heriberto Hülse. Pois os dois acabam retornando.
Sobre o diretor que saiu, Rubens Angelotti, é preciso que ele seja respeitado, pela sua história no clube, pois além de torcedor fanático, é um antigo colaborador. Sobre Valdeci Rampinelli, o novo diretor de futebol, é um homem com experiência na função, e como o conheço muito bem, sei que ele terá autonomia, o que não ocorria com o ex-diretor.
Faltam as contratações para qualificar o elenco de jogadores. As novidades em relação à comissão técnica, e à troca na direção de futebol do Tigre, podem ser boas, podem estar dando uma mexida no astral do torcedor, mas só isso não vai resolver. É preciso dispensar alguns jogadores e contratar reforços, jogadores que vinham jogando, ou que estejam jogando, que estejam 100% fisicamente, e que venham pkara cá para resolver.
A série B é um bom campeonato, mas nós queremos o Tigre de volta à elite. Permanecer na série A é complicado para um clube do interior de Santa Catarina, mas é preciso estar lá de vez em quando. E não é tão difícil, assim, para subir. Nosso futebol é muito nivelado, e por baixo. Não tem bicho papão. Dando uma melhorada legal, com a contratação de bons jogadores, quem sabe, pelo menos uns dois diferenciados, dentro da nossa realidade, dá para subir.
Vamos lá, com o Tigre, e com a força dessa torcida, que é fantástica, e que faz a diferença no estádio Heriberto Hülse.
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