O Criciúma
fez o que tinha que fazer. Foi a Jaraguá do Sul na obrigação de ganhar do
Juventus, e, sem precisar de muito esforço, venceu por 3 a 1. Poderia, sim,
ganhar com muito mais facilidade, pois o adversário pouco exigiu, marcando mal
e oferecendo espaços de sobra para o Tigre jogar. Claro que ganhar é
importante, e o Criciúma ganhou, mas não posso esconder que o Juventus foi um
adversário nivelado com aquele Camboriú, que nós vimos ser goleado na primeira
rodada do campeonato.
Certamente
se o Criciúma estivesse pronto, como não está ainda, teria feito uma goleada
prá cima do Juventus. E, se relaxou no ataque, ou não teve mais forças para
ampliar o marcador, a defesa também andou relaxando, especialmente na parte
final da partida, onde deu mole, sofrendo um gol, e com mais duas ou três
chegadas perigosas do adversário.
Mas o
resultado foi importantíssimo. O time precisava vencer, para não abrir uma
crise, que poderia culminar com mudanças em sua estrutura. Ganhou do Juventus,
e agora, na próxima quinta-feira, entra em campo também na obrigação de ganhar,
pois, convenhamos, o time de Palhoça não pode, de forma alguma, complicar
dentro do estádio Heriberto Hülse.
Sobre o
estreante Giancarlo, que veio para substituir o artilheiro Zé Carlos, não
podemos analisar de forma mais profunda, já que o jogador chegou na sexta para
jogar no domingo, totalmente desentrosado, sem saber, com certeza, o nome de
vários de seus companheiros de time.
Claro que o
Zé Carlos faz e fará falta. Não sou louco para afirmar o contrário. Não é fácil
encontrar um atacante com suas qualidades. Mas o Zé já foi. Tem que ser
lembrado, pois fez história no clube, sendo um dos grandes responsáveis pelo
acesso à série A, mas agora o negócio é torcer pelo sucesso de Giancarlo, e
pela contratação de mais um atacante com qualidade.
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