Muito se tem
falado em cima do que o técnico Paulo Comelli está fazendo, promovendo um certo
revezamento no time do Criciúma. Vejo que muita gente, “entendidos e não
entendidos”, o criticam por esta decisão. No entanto, na volta de Jaraguá do
Sul, no domingo, no final da noite, ouvindo a rádio Bandeirantes de São Paulo,
acompanhei três entrevistas muito interessantes, com Muricy Ramalho, técnico do
Santos; Ney Franco, do São Paulo, e Tite, do Corinthians, e os três falaram da
necessidade de se promover revezamento no início da temporada. Além disso, esta
coisa de poupar jogadores tem acontecido aqui pertinho da gente, nos grandes
clubes do Rio Grande do Sul e do Paraná.
Força física
Quem é da
época sabe que o futebol na década de 60 e 70 era muito mais lento, bem mais na
base da qualidade técnica individual. Hoje está tudo diferente. A força física
é prioridade absoluta. É assim no futebol e no futebol de salão. Resultado: em
ambas as situações já não há mais a arte, a beleza das grandes jogadas vindas
do talento do jogador brasileiro. Por isso tem um monte de cabeça de bagre
jogando por aí, que não serve para engraxar a chuteira de tantos jogadores do
passado, e nem estou falando de jogadores consagrados. Do jeito que está, com o
tal do futebol força física, é preciso revezar mesmo, caso contrário, estouram
contusões e estiramentos a todo instante.
TIRO CURTO
Rodrigo
Pastana, gerente de futebol do Tigre, recebeu críticas por ter falado, após o
jogo contra o Juventus, que não gostou do time. Eu acho que ele está certo.
O próprio
técnico Paulo Comelli, de uma outra forma, também disse que o time deixou a
desejar. Ninguém citou nomes. Não vejo nada de anormal nisso.
Sobre a
questão do revezamento, por questões de cansaço deste ou daquele jogador,
imagino que isto está para terminar. Daí em diante, vez ou outra, alguém
descansa.
Claro que é
preciso definir logo qual o time titular do Criciúma. No mínimo para o segundo
turno do estadual, já pensando na Copa do Brasil e no Brasileirão.
Não há como
esconder a preocupação em relação à série A do Brasileirão. É evidente que é
muito difícil um “pequeno”, do interior de SC, se manter entre os grandões.
A realidade
é dura mas tem que ser encarada. Se não investir para a série A, cai. Há uma
boa base, mas é preciso trazer mais gente, com carimbo de série A.
GOL DE
PLACA: decisão do médico Celso Tadeu de Menezes, de criar em sua clínica, no
Balneário Rincão, uma ala de repouso e recuperação para pessoas acamadas.
GOL CONTRA: e
os caras seguem inaugurando estádios da Copa do Mundo sem que estejam realmente
prontos, apresentando uma série de problemas. Mas é Brasil!
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