segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

REABILITAÇÃO TRICOLOR


Não poderia ser melhor a reabilitação do Tigre no campeonato catarinense. Foi como tinha que ser, em cima de um rival da capital. Como diz o torcedor, é bom ganhar, mas é muito mais gostoso ganhar de Figueirense e Avaí. Claro que não foi nenhum grande jogo, nenhum espetáculo de futebol, mas, o que importa é que a vitória veio. O Tigre precisava ganhar, para apagar o desastre do jogo anterior, onde o time foi derrotado pelo fraco e inexpressivo Guarani, de Palhoça. Precisava vencer para cortar as asas dos urubús de plantão, que já desencadeavam campanha para derrubar o técnico Paulo Comelli, além de pedirem a cabeça de vários jogadores.

Eu fiquei muito satisfeito por ter visto que o elenco deu uma resposta profissional e altamente positiva ao seu técnico. Ficou claro que o elenco gosta e aprova o trabalho do treinador, ao contrário do que uns e outros andaram pregando por aí. O time todo se entregou, se dedicou, terminando o jogo muito desgastado fisicamente. Esta entrega, a determinação dos jogadores, foi fundamental na vitória diante do Figueirense.

Duas coisas muito boas, no clássico contra o Figueirense:primeiro a vitória, claro, e depois o gol marcado por Giancarlo, o primeiro dele com a camisa do Criciúma, tirando, certamente, um peso enorme das costas do jogador, que além de ser aqui da região, o que faz com que muita gente o menospreze, ainda veio para substituir Zé Carlos, um artilheiro que fazia gols praticamente em todos os jogos. Quero crer que, com a marcação de seu primeiro gol, aqui, ele se solte mais, e produza mais a partir de agora.

Volto a bater na tecla de que é preciso calma e paciência. Não se faz futebol do dia para a noite. O técnico Paulo Comelli ainda não tem seu time titular definido. São muitas mudanças, em relação ao time do ano passado. Além disso, o treinador se viu prejudicado pelas contusões de alguns jogadores. Com o tempo, com o melhor condicionamento físico, com os jogadores se conhecendo  melhor, com o encaixe natural das peças, este time vai crescer, pois tem bons jogadores. 

O próximo jogo, em Blumenau, diante do Metropolitano, é difícil, mas é jogo para o técnico investir alto, preparando bem o seu time, condicionando-o a jogar para vencer o Metropolitano, pois a soma de mais três pontos no primeiro turno será muito importante, pensando na classificação pelo crtitério técnico, para as finais do campeonato.

É isso... agora com o ambiente mais calmo, mais sereno, o trabalho pode ser desenvolvido com mais tranquilidade, sem a pressão dos dias que antecederam ao clássico diante do Figueirense. E sem o veneno de uns e outros, loucos para ver a casa cair.

Um comentário:

  1. Dante, hoje em tua coluna você comentou que não viu nada demais na Chapecoense, que a Chapecoense começou a se preparar muito antes e que não estão acostumados com nacionais. Primeiro, a Chapecoense não é um time fenomenal é claro, nenhum time neste estadual é, mas é um time disciplinado e com alguns jogadores que se sobressaem se comparados a qualquer outro no estadual. Segundo, o muito antes ao qual você se referiu foram 4 a 5 dias. Sobre não estar acostumado a disputar nacionais não sei o que isto tem a ver com o fato da Chapecoense ter ganho o turno e sim a Chapecoense vem jogando nacionais desde 2009 e sempre em uma crescente, se o que você quis dizer é que a Chapecoense está melhor porque não está testando jogadores até poderia ser, mas o time para série B é este que está aí com uns 5 reforços e escreva vai ser o suficiente para se manter e bem.

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