sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

OBRIGAÇÃO DE VENCER


Para o jogo de domingo, em Jaraguá do Sul, não existe meio termo. O Criciúma entrará em campo na obrigação de ganhar do Juventus. Primeiro, porque o Tigre só ganhou a primeira, e vem de derrota diante da Chapecoense, depois de ter jogado mal contra o Avaí, repetindo a dose no jogo de Xanxerê. E depois porque é o Criciúma, que irá disputar a Copa do Brasil e a série A do campeonato brasileiro, contra o pequeno Juventus, que, com todo o respeito, não pode ser o adversário que irá complicar a vida do técnico Paulo Comelli. Futebol é assim, numa estrutura como essa atual, do Criciúma, jogar cinco jogos e ganhar só um, no caso de não vencer o Juventus, é crise na certa.

Time e estratégia
O time quem escala é o técnico, mas ninguém é proibido de opinar e criticar. Nas atuais circunstâncias não dá mais para seguir com tantas mudanças jogo a jogo. Parece que isso, inclusive, pelo que andei ouvindo, está incomodando alguns jogadores, que não gostam de jogar uma e sair na outra. O técnico tricolor precisa, primeiro ganhar do Juventus, domingo, e definir de uma vez por todas o time titular do momento. Aliás, Paulo Comelli precisa treinar mais este time. Esse negócio de treino com campo reduzido, de treino “apronto” só com os onze titulares “batendo uma bolinha”, não está com nada. Time sem treino é time sem ritmo, sem jeito e sem encaixe.

TIRO CURTO

Eu já estive mais calmo, ou menos preocupado, como queiram, mas, confesso, depois dos dois últimos jogos, estou assustado com este time do Criciúma.

 Contra Avaí e Chapecoense faltou postura e coragem. O Criciúma se nivelou por baixo. Jogou como se estivesse abaixando as calças para o adversário.

Viram a diferença, em Xanxerê, depois do vexame da trave? O Criciúma mandou no jogo. Sabem por quê? Mudou de postura, foi prá cima da Chapecoense. Só isso!

Só após a queda da trave, e perdendo o jogo, vimos o Criciúma jogando com os dois laterais atacando, com os volantes saindo mais, e o time pressionando a Chapecoense.

Me equivoquei, ontem, comentando que o time tinha jogado com três zagueiros o tempo todo. Na verdade eram três volantes. Mas também tinha um volante enfiado lá atrás.

Mesmo com os desfalques e os problemas que estamos cientes, o Criciúma é obrigado a vencer o Juventus. Um tropeço será vexame, com crise e mudanças.

GOL DE PLACA: residência do boa praça Ronaldo Coutinho, o homem do tempo, numa bela chácara em São Joaquim, cercado de cães e gatos, muitas frutas, e muita paz.

GOL CONTRA: Zé Carlos, maior salário do time; três cartões em quatro jogos, e agora, depois de cuspir no adversário, com a projeção de uma pena dura pelo TJD. 

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