Um jogo tem
mais de noventa minutos, em virtude dos acréscimos que sempre acontecem. O
Criciúma, contra o Avaí, jogou apenas oito minutos. E time que joga só isso,
não ganha de ninguém. Foi pobre o futebol do Tigre. Interessante, no início,
nos primeiros minutos, parecia que o time estava iluminado, com jogadas rápidas
pelos lados do campo. Pois foi fazer o gol e lá se foi o time para a defesa,
aceitando a partir daí a pressão do Avaí, que foi bem melhor em quase todo o
jogo. Sinceramente, o resultado acabou sendo injusto para o Avaí, pois merecia
vencer. Será que, apesar da fragilidade do Camboriú, o futebol da estréia foi
só enganação?
Erros e
acertos
O Criciúma teve
muito mais erros do que acertos. Errou na defesa, no meio de campo, onde faltou
marcação e inspiração, e no ataque, que passou todo o segundo tempo sem acertar
um chute, sequer, no gol do Avaí. Acertos só o que vimos nos primeiros oito
minutos, único período em que o Tigre jogou. Ninguém jogou bem. Salvaram-se, no
meu ponto de vista, o zagueiro Fábio Ferreira, e o volante Amaral, que se
sobressaíram, dentro da mediocridade do time. Entre Tartá e André Gava, achei
melhor o “menino” de Nova Veneza. Mas, num todo, o Criciúma não foi bem. Só que
é preciso ressaltar que o campeonato está no início, ainda, e que o time está em
formação, longe de sua melhor condição física, técnica e tática.
TIRO CURTO
Com a saída
de Ozéia, o Criciúma terá que contratar mais um zagueiro. Além disso, é
necessário também trazer mais um atacante de área.
As críticas
são perfeitamente normais, mas o pobre futebol do Criciúma, ontem, não
significa que agora nada mais presta.
O problema
não foi o 1 a 1. Preocupa é que o time jogou pouco, e não fez por merecer
melhor sorte. Time disperso, fora de sintonia, ruim de marcação e criação.
Eu sigo acreditando
que o Criciúma tem um elenco de qualidade, e que os acertos virão. É uma
questão de acerto, de encaixe, e de entrosamento.
A verdade é
que jogadores que não jogaram bem, tem potencial. E o futebol é assim mesmo,
especialmente em início de temporada.
Uma coisa é
certa: a Chapecoense, na quarta-feira, em Xanxerê, é pedreira pura. Nem pensar
em jogar como jogou contra o Avaí. Se repetir o futebol, perde o jogo.
GOL DE
PLACA: torcida do Tigre, com mais de oito mil pessoas no estádio, e com apoio
integral ao time o tempo inteiro.
GOL CONTRA: cartões
amarelos que estão sendo tomados pelo atacante Zé Carlos, dois em três jogos, e
ambos sem necessidade, por pura imprudência.
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