quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TIGRE FIRME EM BUSCA DA VAGA NA SÉRIE A

O que vi acontecer no estádio Heriberto Hülse, na noite de terça-feira, ainda está muito vivo dentro de mim. Fico imaginando, então, em relação ao torcedor, depois daquela vitória épica, de virada, por 4 a 3, depois de estar perdendo até aos 42 minutos do segundo tempo. Perdendo de 3 a 1, nos minutos finais, e virar um jogo para 4 a 3, convenhamos, não é para qualquer um. Isso é coisa só para nós mesmo. Somos privilegiados, nesse sentido. Tem uma magia especial nesta cidade, em torno do Majestoso.

Já havia ocorrido no jogo contra o Ipatinga, na época lanterna da série B. Outra vez, desta feita, contra o América (RN). Claro que o Criciúma teve competência para virar o jogo, pois o time não se entregou, e Gilmar, que entrou e decidiu, fazendo dois gols, mostrou que tem lugar nesse time. Mas, além da competência, não podemos esconder que o Tigre também anda contando com a sorte. E isso faz parte do processo.

Bem, o América (RN) já foi. O Criciúma já ganhou, se mantendo líder isolado da série B do Brasileirão. Agora o negócio é pensar com toda a seriedade no jogo de sábado, em Paranaguá, diante do Atlético (PR). Jogo que não dá nem para pensar em dar sopa para o azar. Outra, coisa, chega de apanhar do rubro negro paranaense, afinal de contas nos dois últimos confrontos, recentemente, pela Copa do Brasil, levamos uma surra aqui, e outra em Curitiba. Está aí uma grande oportunidade, para, no sábado, nos vingarmos.

O Atlético de Paulo Baier merece o nosso total respeito. Mas daí a ter medo deles, nem pensar. O Atlético de hoje não é nem sombra do Atlético do passado. O Criciúma de hoje é bem melhor do que aquele que o Atlético ganhou de goleada nos dois jogos recentes, pela Copa do Brasil. O Tigre de hoje é o líder isolado da série B, enquanto que o Atlético ainda corre atrás, tentando entrar no G4 do bem.

Não concordo com as vaias do torcedor direcionadas ao time ou a este ou aquele jogador, antes de o jogo terminar, como aconteceu em relação a Rodrigo Possebon, na terça-feira. Isto acaba com o jogador, e prejudica o time, num todo. Em relação a Robert, escalado de forma equívocada pelo técnico, também a posição do torcedor, quando ele foi substituido, poderia ser diferente. Sem os aplausos, mas também poupando-o das vaias. Afinal de contas o jogador não é o culpado. Ele não pediu para ser escalado. As vaias fazem parte do jogo, quando direcionadas ao adversário, ou ao árbitro. Para o próprio time, se for necessário, que seja sempre depois de o jogo terminar. E é bom que lembremos que o Criciúma é o líder do campeonato.

De qualquer forma, trazendo para o lado da crônica, e dessa eu faço parte, o time teve sérios problemas. Alguns que já vêm se mostrando a alguns jogos. Outros novos, e aí pela "competência" do técnico Paulo Comelli, que escalou mal o time, e que pisou na bola na substituição de Giovane Augusto, quando quem deveria sair era Rodrigo Possebon, pois o time perdia o jogo. Acertou no momento em que colocou Gilmar no lugar de Robert.

Entre erros e acertos, e muita sorte, o Tigre segue liderando o campeonato. Tudo faz parte do futebol. Se nós reclamamos do nosso time, imaginemos, então, a turma dos times que estão fora do G4 do bem!

Vamos lá para o meu Paraná, no sábado, em Paranaguá, onde o bicho vai pegar, e eu quero ser muito mais o bicho Tigre!

Nenhum comentário:

Postar um comentário