Mostrando
mais uma vez que não é por acaso que está no G4 desde o início da série B, o
Criciúma voltou a vencer fora de casa, se reabilitando, e dando mais um passo
rumo à elite do futebol nacional. Mesmo nesta condição de freqüentador assíduo
do G4, vários torcedores estavam pessimistas depois da derrota, em casa, para o
São Caetano. Mas o time superou as dificuldades, e mais encorpado, com o
retorno de Marlon e Zé Carlos, venceu o América (RN), em Goianinha, não com
tanta facilidade, mas com um placar elástico. Nos 4 a 1 ficou claro a
eficiência nas finalizações. Mas, se tivesse vencido só de 1 a 0, seria a mesma
coisa, afinal de contas o que importa são os três pontos.
Determinação
e eficiência
O Criciúma
fez um jogo apostando na determinação e nos contra-golpes. Fiquei preocupado,
vendo Zé Carlos jogar tão recuado, tão distante da área onde ele realmente é um
perigo. O time foi realmente muito determinado durante todo o jogo. Não foi
nenhum jogo maravilhoso de se ver, mas isso todos nós sabemos que é coisa rara,
hoje. O primeiro tempo foi de certo equilíbrio de forças. Mas em tarde iluminada
de Lins, o time construiu uma vantagem significativa. Na etapa final, houve um
recuo excessivo, proporcionando uma forte pressão do América, mas sem criar
grandes chances de gols. No 2 a 1, confesso, me preocupei. Mas, depois do gol
de Ozéia, eles se entregaram, com o Tigre ainda fazendo mais um.
TIRO CURTO
Ninguém no
Criciúma jogou mal. Os melhores foram, primeiro Lins, e depois, num segundo
plano, Nirley, Elias, Fransérgio, e Giovane Augusto.
Acho que
desta vez, pela importância do jogo, e pelo adversário, teremos mesmo, no
sábado, o maior público do ano, no Heriberto Hülse.
Dizem na
capital do Paraná, que virão cerca de 1.500 torcedores atleticanos. Problema é
que, no local da torcida visitante, não deve ter este espaço.
Espero que o
torcedor do Criciúma, mesmo com o entusiasmo renovado, permita que o time fique
mais afastado. Parece que o time não sabe conviver com isso.
E agora?
Comelli vai seguir com três zagueiros? Como no futebol, quando dá certo, diz o
ditado que o melhor é não mexer, acho que ele vai manter o esquema.
GOL DE
PLACA: para Lins, que arrebentou com o jogo em Goianinha. Foi disparado, o
melhor do Tigre, nos 4 a 1 no América (RN).
GOL CONTRA: situação
em São Paulo, numa verdadeira guerra civil, sem uma real e forte atitude das
autoridades de segurança deste país.
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